“O povo assírio não são apenas cristãos, mas habitantes indígenas do Oriente Médio”, disse Mardean Isaac, escritor assírio que vive no Reino Unido e é membro da organização A Demand For Action, dedicada a apoiar os assírios e outras minorias no Iraque e na Síria.

Depois da guerra do Iraque em 2003, e desde o início da crise síria, a perseguição foi desencadeada sobre esse povo, o que inclui extorsão, sequestros, assassinatos, e teve como palco principal grande parte de Bagdá, as planícies de Nínive e agora grandes áreas do nordeste da Síria. A amplitude é tão extensa que a própria existência do povo em suas terras ancestrais está em grave perigo. “Estamos assistindo a uma história viva e tudo o que ela compreende desaparecer”, acrescenta Isaac.

Habib Afram também disse ao Guardian que, em contato com párocos da Igreja Síria Ortodoxa de Hasake, foi informado que o afluxo de cristãos para a cidade, que é um reduto curdo-sírio próximo das aldeias atacadas esta semana, está criando uma crise humanitária. “Eles não são parte da luta”, disse, afirmando que os cristãos não haviam se envolvido em operações militares. “Não entendemos porque os cristãos são o alvo”. Ele ainda condenou o “assustador e chocante silêncio árabe” diante dos contínuos ataques a cristãos e outras minorias na região.

Fonte: The Guardian

 

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