Mulheres retiradas à força do convívio familiar, de suas casas e cidades, de suas escolas e do protagonismo de suas próprias vidas. Três dessas mulheres, sequestradas pelo Boko Haram na Nigéria, foram felizes na tentativa de fuga de uma casa em Gulak, onde o grupo mantém parte de suas cativas. A Aljazeera America as ouviu e divulgou suas histórias em uma matéria.

Ladi Apagu, uma adolescente de 16 anos, esteve na casa por quatro meses. Ao longo deste período ela testemunhou a chegada de mais e mais mulheres e meninas a cada semana. Ela também contou que apanhou por dias a fio por não obedecer ao imã – o líder religioso. Ela a chutou quando ela disse que não poderia se inclinar para fazer as orações por estar menstruada. Outros militantes também deram a ela o nome de “Fátima” e tentaram forçá-la a se converter ao islamismo.Criada no cristianismo, contudo, Ladi se manteve firme diante das constantes ameaças. Em suas pernas há várias cicatrizes dos espancamentos que sofreu, e a jovem é constantemente assombrada por todos os assassinatos que foi obrigada a assistir, de homens que se recusaram a se unir ao Boko Haram.

Crédito Foto: Reuters // http://gdb.voanews.com/

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  1. Walquiria

    O Deus que eu sirvo, não pede a obediência escrava! Ele é a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”.

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