Quando um de nossos missionários foi ao Haiti pela primeira vez, fez muito por aqueles nossos irmãos que haviam acabado de passar um por terremoto. Vários deles tinham perdido tudo, casa e até família, e as igrejas também foram afetadas pelos tremores. Um dia, ajudando a construir uma igreja, se viu no alto de um andaime pregando vigas, enquanto os locais olhavam para cima como se ele fosse o salvador deles. Olhavam-no como haviam olhado diversos outros estrangeiros, que chegavam ali “para resolver o problema”. Nesse dia, ele entendeu o valor do discipulado e desenvolvimento, indo além da ajuda humanitária que pareciam tanto precisar.

Esse legado permanece no coração de nossa base no Haiti. Atualmente, são 4 missionários nessa base, além de um discípulo, todos haitianos. Ainda há muito o que ser feito pelo Haiti, mas é à partir da ação dos próprios haitianos que podemos ter esperança de transformação no país. Para isso, a Escola de Desenvolvimento Comunitário continua atuando com a igreja local e a comunidade haitiana. “Essa é nossa visão ampliada: ter nosso Centro de Desenvolvimento Comunitário para servir 10 estados do país — junto às igrejas, líderes e jovens –, para estabelecer o Reino de Deus na Terra”, conta Brutus Theodore, um dos líderes e missionário da MAIS.

Essa é a proposta do trabalho: se apropriar novamente dos valores do Reino, que o humanismo secular passou a chamar de “desenvolvimento comunitário”. Não é um assunto novo ou uma proposta radical ou revolucionária: são princípios encontrados no cerne do discipulado e do Evangelho, conhecidos pela Igreja, o corpo do Cristo, há pelo menos 2 mil anos. Todos carecemos da Graça do Pai e, juntos, podemos caminhar em direção a Ele, nos fortalecendo e apoiando mutuamente.

O foco do nosso trabalho e projeto é justamente o treinamento. “A escola de desenvolvimento trabalha junto às igrejas haitianas. Elas enviam estudantes que, depois do treinamento, voltam às suas comunidades e suas igrejas, ajudando-os a desenvolver seus próprios projetos de desenvolvimento”, conta Brutus.

Faltam palavras para louvarmos a Deus pela vida desses missionários haitianos, que têm sido líderes motivados e transformados pelo Espírito Santo diariamente; que têm revisto e reavaliado sua cosmovisão não porque um estrangeiro disse que eles precisavam, mas porque caminharam juntos e, todos, tiveram suas vidas transformadas (principalmente nosso primeiro missionário brasileiro que foi ao Haiti). Louvamos a Deus pois a obra é dEle e temos tido o privilégio de fazer parte dela, caminhando junto à igreja sofredora e contando sobre o que temos visto e vivido.

Para fazer parte desse projeto, seja parceiro da MAIS.

Este post tem 7 comentários

  1. André Pinto

    Precisamos continuamente retomar os valores do Reino em nossa vida pessoal e comunitária, assim conseguiremos espalhar o que realmente importa: o amor de Jesus. Que Deus nos ajude neste desafio!

  2. Johanna Munyky

    Minha alegria em ver o Reino do Pai tomando forma. Os povos, tribos, línguas e nações que contemplam até hoje às maravilhas do Senhor. Que o Espírito Santo os cheia de Sua presença maravilhosa. Fiquem na paz, missionários do amor. Orando por vocês. Fiquem firmes. O mal perdeu mais uma vez.

  3. jones de souza silva

    amém!!! fico maravilhado por causa desta graça maravilhosa que o senhor tem derramado ! que Deus vos abençoe e vos guarde nesta grande jornada.

  4. Elizabete

    Bencao , que Jesus continue abencoando e levantando pessoas para esse Ministerio de Dicipulado,

  5. Ana Assis

    Que o Senhor crie estratégias para Evangelização e discipulado.
    Deus abençoe!

  6. Johan Lukasse

    Que legal que continuem comm trabalho de discipulado no Haiti. Abraço a todos do Johan

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