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Muitos missionários ficam sem direção, desencorajados e enfraquecidos quando não são acompanhados de perto pela sua igreja ou organização. Vocações frustradas são marcas da falta de cuidado missionário. Cremos que caminhar juntos faz toda a diferença e que, assim como o preparo, esta etapa não deve ser vista como um bônus e sim como regra para o envio.

O cuidado é abrangente e envolve o acompanhamento do missionário em seu processo de envio, assim como durante o tempo que ele passa no campo e também em seu retorno. Além disso, se atém a assistir o missionário não só nos momentos de crise, mas, sobretudo em ações de acolhimento e acompanhamento, que envolvem inclusive a prevenção. “Isso ameniza ansiedades, medos, sentimentos de incapacidade, insegurança, desmotivação, bem como choque cultural, apoio na diminuição ou resolução de conflitos de relacionamento com a cultura, filhos, esposa (o) e também contribui para um nível satisfatório de qualidade de vida e outros aspectos da vida espiritual, física e emocional”, explica Cassia Miertschink, que faz parte do nosso programa de Cuidado Missionário aqui no Brasil.

O diretor nacional da MAIS, Luiz Renato Maia, comenta que uma das pontas do cuidado missionário é o relacionamento com a igreja local. “Dentro desse processo, tentamos envolver a igreja do obreiro, seja com envio de cartas ou com uma comunicação periódica”. A igreja deveria ser primeira responsável pelo cuidado missionário, já que a vida ministerial dele se reflete neste espaço, mas ainda precisamos avançar nesse sentido. “Ter essa rede de apoio da igreja faz muita diferença, pois o missionário sente que tem a quem recorrer e que não está só. Para isso, é preciso que seja aceito como pessoa humana e não um super herói que não tem suas dificuldades, medos e falhas”.

O cuidado permite que os missionários estejam focados na missão de Deus em suas vidas, o que contribui para um relacionamento mais autêntico e pleno com Deus e fortalece a igreja como Corpo. Ore conosco para que, a cada dia, mais pessoas sejam tocadas pelo entendimento da abrangência que o cuidado missionário alcança e de sua importância.

 

 

Este post tem 2 comentários

  1. Patrícia

    Não é de se admirar, já que nós do ocidente abandonamos até os vizinhos. São vizinhos que não se falam, pastores que não visitam… isso é o reflexo da igreja doente. Porque costumamos transferir a responsabilidade para os outros.

  2. Ana Rosa

    Estou realizando curso aconselhamento bíblico teológico cristão e ao terminar pretendo investir meu tempo e estudo também no cuidado integral do missionario. Favor enviar por e-mail notícias sobre o assunto, pois meu ministério consolo.

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