Há cem anos, durante a I Guerra Mundial, teve início uma série de abusos perpetrados pelos turco otomanos, aliados da Alemanha, com a prisão de 50 intelectuais e líderes comunitários armênios, posteriormente assassinados. Deste episódio em 1915 a 1917, calcula-se que mais de 1 milhão de armênios tenham perdido suas vidas.

Países como Canadá, França e Rússia, entre outros, classificam o massacre como “genocídio”, fato reforçado pela Associação Internacional dos Estudiosos de Genocídio (IAGS, na sigla em inglês). O governo da Turquia, contudo, afirma que a matança fez 300 mil vítimas fatais, não tendo como objetivo o extermínio sistemático dos cristãos armênios.

Centenas de milhares de armênios foram deportados em massa pelos turcos otomanos para o deserto da Síria entre 1915 e 1916, onde foram eliminados ou morreram de fome ou doenças. O triste episódio é utilizado para explicar a grande dispersão dos armênios pelo mundo, e tem sido levantado pelo governo como uma tentativa de se evitar novas barbaridades, como a perseguição desencadeada pelos militantes do Estado Islâmico aos cristãos assírios no Oriente Médio.

Como membros de um mesmo Corpo que tanto tem sofrido, devemos nos posicionar a favor da justiça e da verdade e clamar para que, ainda hoje, nossos irmãos experimentem paz, perdão e liberdade.

Fonte: BBC

 

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