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‘’Amem-se uns aos outros como EU os amei. ‘’  João 15:12

Parece clichê sermos instruídos a amar uns aos outros da mesma forma que Deus nos amou. Entretanto, nossa habilidade em esquecer os princípios da nossa fé vem nos tornando cegos ao longo da caminhada. A ponto de versículos fazerem parte dos parachoques dos nossos carros ou dos quadros pendurados em nossas paredes, mas não serem práticas e condutas em nosso dia a dia.

O ponto é que com Cristo não existe um meio termo a ser vivido. Ele quer tudo de nós, para usar tudo de nós. Um Cristo integral que prega um Evangelho integral, não pode ser usado apenas por partes de quem somos. O convite é para irmos além. Mas o que será que nos faz sermos tão negligentes com as nossas responsabilidades, mesmo sendo relembrados constantemente delas? Uma das possíveis respostas se dá pelo fato de termos aderido ao cristianismo apenas em nossas idéias, mas não em nosso coração.

As Escrituras nos dizem que não podemos ter dois senhores governando as nossas vidas, porque amaremos um mais do que o outro. Isso implica em abandonarmos de vez todas as coisas que tentam controlar a nossa vida, em ênfase, o nosso ego. É justamente o nosso eu que nos torna apáticos com os outros. Uma vez que não desfrutamos inteiramente do amor que Deus derrama sobre as nossas vidas, não temos condições de derramar desse amor sobre a vida do outro.

Sendo assim, concluímos o que o próprio versículo já nos convida a pensar ‘’para amar o outro, você precisa entender como EU amo você’’. Sem um olhar para dentro de nós, sem relacionamento íntimo com o Criador, é impossível ter amor para oferecer ao outro. Não podemos dar aquilo que não temos. Desta forma, meu convite hoje é para que João deixe de ser um clichê da nossa espiritualidade e se torne ponto de partida para um relacionamento efetivo com Deus para que possamos cumprir com a nossa missão de amar todos aqueles que carecem desse mesmo amor.

Nas palavras de Brennan Manning: ‘’Assim, há uma forma de união que descansa e que existe antes de tudo em Deus, mas na qual os seres humanos podem participar tanto durante esta vida quanto durante uma vida posterior.’’

 

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