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Lembro-me como se fosse hoje. Era uma manhã de terça-feira e estávamos ali reunidos em um dia de consagração para dar início a mais uma jornada de trabalho em nossa Sede da MAIS Brasil, aqui em Colombo (PR).

Naquela manhã foi nos proposto definir em uma única palavra, uma meta para este ano. A dinâmica era escrever a meta em uma pedra, de modo que ao longo do ano fossemos lembrados ao olhar para ela, de qual era o foco. Nosso pastor e diretor, Luiz Renato Maia, nos fez olhar para esta pedra, como um memorial. Para que a cada dia em nossa caminhada, pudéssemos refletir sobre onde queríamos chegar.

Eu, particularmente, me vi como essa pedra. Vi de perto não só a minha vida, mas a dos meus irmãos sendo lapidadas e aperfeiçoadas em Cristo. Confiança, constância, permanecer, coragem e resiliência eram algumas das palavras escritas naquele dia.

Quando o Salmista nos diz para nos deleitarmos no Senhor, ele quer dizer que devemos experimentar prazer, alegria, satisfação, contentamento, ou seja, nos regozijar. O ano de 2017 foi marcado pelo nosso deleite nEle, pelo exercício da nossa fé em meio aos questionamentos que vivemos em cada dia, enquanto filhos, missionários e servos.

Outro grande aprendizado foi sobre a vida em comunidade. Essa sim, nos ensinou que insistir no outro é também insistir em nós, permanecendo no propósito. Sorrimos, choramos e nos compadecemos daqueles que buscavam em nós, algum tipo de refúgio.

Não me refiro aqui, a perseguição religiosa que tanto falamos e que tem assolado nossos irmãos em cada canto desde mundo. Refiro-me as nossas perseguições internas, aos nossos conflitos pessoais que por vezes, nos distanciam dos propósitos que Deus tem pras nossas vidas e nos dispersa durante o processo de lapidação.

Mas, Deus com toda sua bondade e graça nos sustenta e faz com o que fardo seja aliviado a cada momento de comunhão que temos com Ele. Percebemos então o quão vulneráveis somos e como temos aprendido sobre ter Fé com os nossos irmãos que sofrem ao serem perseguidos por amor a Cristo. Amor este que nos constrange e nos permite olharmos para trás com gratidão por tudo que aprendemos neste ano.

O ano de 2017 nos ensinou, assim como 2018 também trará consigo outras metas e desafios. Quais serão elas? Eu não sei. Mas a minha oração é para que Deus continue a nos direcionar pelas próximas milhas e milhas que temos a caminhar.  Que juntos e, em unidade possamos continuar levando esperança, convictos que nenhum caos pode vencer o amor de Deus.

Mas e você, o que aprendeu com a Igreja Sofredora em 2017?  Diz aí.

 

 

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